Hoje, 4 de Fevereiro pelas 8H30M os Pupilos do Exercito participaram numa conferência na Universidade Europeia sob o tema: “Educar para o mundo global”. A delegação representante foi constituída pelos professores Carla Costa, Fernando Duque, Helena Gameiro, Irene Aleixo, Isabel Simões de Carvalho e Rosa Ribeiro, pela 2ª Furriel Pinheiro e pelos alunos 396/15, Mariana Machado e 4/10, David Barroso. Este evento teve como oradores o Professor Doutor João Proença (Reitor da Universidade Europeia), Professor Doutor Michel Baum (responsável pelo programa “Study in Portugal Network”) e o Engenheiro Marcos Ribeiro (Diretor Coordenador do Santander Universidades Portugal).
Seguiram-se três sessões paralelas de trabalho, sendo a primeira sobre a “Transição e Integração dos estudantes do Ensino Secundário para o Ensino Superior”. Esta sessão consistiu num espaço de diálogo e de partilha de experiências sobre os principais problemas que afetam os alunos na transição para o ensino superior. No decorrer do debate o ensino profissional ganhou destaque, tendo uma das intervenientes descrito este tipo de ensino como sendo uma opção de refugo para os alunos com menos capacidades. Nesta altura o aluno Barroso destacou-se ao intervir e clarificar a audiência sobre os motivos pelos quais escolheu um curso profissional no Instituto Pupilos do Exercito. As professoras da universidade presentes elogiaram o aluno, a sua postura, a sua determinação, autoestima e confiança, desmistificando a ideia errada que muitas vezes se tem de um curso profissional. Acrescentaram ainda que os melhores alunos que atualmente frequentam a universidade são provenientes dos cursos profissionais. São os detentores das chamadas “soft skills” que o atual mercado de trabalho espera e deseja receber.
A segunda sessão de trabalho foi dedicada ao tema “Tecnologias: Ligação entre as Tecnologias e Novos Métodos de Ensino”. Nesta sessão foram colocadas três questões, para serem analisadas e debatidas em grupo nomeadamente:
- A sala de aula de hoje não difere radicalmente do que era há um par de décadas ou mesmo há mais tempo. O que tem contribuído para que a adoção de novas tecnologias no ensino seja tão lenta?
- Será possível abraçar os dispositivos dos alunos como ferramentas de aprendizagem? Quais as boas práticas?
- Como resolver tensão entre os métodos de aprendizagem ativa que estas tecnologias permitem e a ansiedade de “dar matéria” para estudar para os testes que os pais sentem?
Deixe o seu comentário